O título pode sugerir ao leitor que este post irá fazer uma discussão sobre as virtudes e vícios que o jogo de magic implica. Não, esta não será a discussão, já que os blogueiros, completamente viciados, acreditam que o magic apresenta apenas virtudes.
Este post irá se dedicar a mostrar alguns cards tão poderosos e (ou) úteis que seu uso se torna extremamente recorrente em vários decks, sendo, algumas vezes, sub-utilizados ou utilizados de maneira inadequada. Ou seja, cards que são tão virtuosos que seu uso recorrente se torna um vício.
A primeira dupla: Pausa e Mina Uivadora.
É muito comum escutar que Pausa é uma carta que entra em qualquer deck azul ou combinação com azul e que Mina Uivadora é uma carta de compra que pode ser utilizada, de forma absoluta, em qualquer deck sem nenhuma restrição. Mas, não é bem assim.
Pausa poderia ser facilmente chamada de "ouro de tolos". É uma carta muito poderosa se você conseguir colocá-la no primeiro ou segundo turno, o que pode ser um estímulo a utilizar 4 destas em eu deck para aumentar as probabilidades dela aparecer em sua mão inicial. No entanto, se isso não ocorrer, as probabilidades de você comprá-la nos turnos subsequentes aumentam e no momento no qual você mais precisa de um "anula mágica", um "devolve para a mão" ou "exila permanente alvo do campo de batalha", você compra uma Pausa frustrante.
Mina Uivadora segue um principio diferente. Certamente ele fará muita diferença em qualquer deck. Contudo, se não houver sinergia com outras cartas, você apenas acelerou o jogo de todos os jogadores. Neste momento, as probabilidades de vitória podem ter aumentado em favor de seu oponente. Se você estiver enfrentando um deck de burn, certamente não esquecerá da chuva de raios, choques, incinerar e etc. ou da bola de fogo de 20 de dano que você tomou de seu oponente momentos após ter baixado uma ou mais Minas Uivadoras.
Outra carta clássica é a Academia Tolariana:
Após o lançamento de Mirrondin, Academia Tolariana tornou-se uma carta altamente desejada. É muito comum escutar que qualquer deck de artefato necessita desta carta. Não é necessariamente qualquer deck, mas esta carta pode melhorar a maioria dos decks artefatos.
O problema é a quantidade. Muitos jogadores se sentem tentados a colocar 4 Academias Tolarianas em seus decks. Isto é altamente desnecessário e, sem dúvida, contribuiu para a explosão do preço da carta. Normalmente, uma é suficiente. Cartas de busca contribuem para você consegui-la quando preciso.
Uma das novas cartas que ocupa este posto e que o blogueiro vê muitas vezes nas mesas de jogo a qual participa é Ritos de Desabrochar.
Este encantamento verde, apesar da baixa popularidade atual, é considerada uma carta praticamente obrigatória. Mas seus problemas são equivalentes aos da Mina Uivadora. Curiosamente ele não é tão valorizado. Provavelmente pelo fato dos decks verdes, exceto pelos decks de elfos, não serem tão populares entre os vencedores.
E, definitivamente, a campeã de todas estas cartas é a Força de Vontade:
Se uma vez, e mesmo que tenha sido apenas uma vez, você usou o custo normal de força de vontade para jogá-la, você está usando-a de forma equivocada. Esta pode parecer uma generalização injusta, mas há um fundo de verdade.
A única razão desta carta ser tão valiosa é o seu custo alternativo. Em um deck clássico mono-azul de controle é uma carta obrigatória. Caso contrário, ela não é tão necessária. Mesmo assim, seu poder acaba por compelir muitos jogadores a utilizá-la em qualquer deck que tenha parte azul. Pense bem: se seu deck tem duas cores distribuídas de forma equivalente, você acaba de reduzir em 50% as chaces de usar o custo alternativo de Força de Vontade se comparar a um deck mono-azul. Este problema pode obrigá-lo a usar o custo normal desta carta ou pior remover um Força de Vontade em honra da primeira.
Obviamente há muitas cartas que se enquadram neste post. Comente e sugira mais cartas virtuosas e, ao mesmo tempo, viciosas.
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