19 de jan. de 2013

Sorte ou habilidade?





Bem, o começo desse artigo é meio frustrante, e já aviso de antemão que muita gente vai achar que estou falando besteira: SEM SORTE NÃO HÁ MAGIC!!!!

Você pode ser o melhor jogador do mundo, no entanto estamos falando de um jogo de cartas onde existe um fator aleatório; logo a sorte é fundamental para que as vitórias apareçam. Quem nunca ganhou um jogo porque o seu oponente não comprou terrenos? Ou logo depois de uma virada de jogo você compra aquela única carta que reverteria tudo e ganha? Pronto! A sorte sempre estará presente, como então devemos lidar com ela? Pé de coelho? Trevo de quatro folhas? NÃO.

A única maneira de contornar a sorte é sempre que possível contornar a melhor jogada do seu adversário. Um exemplo simples: você controla duas criaturas 1/1 e seu adversário tem 4 pontos de vida; então você resolve fazer o único bicho que te resta na mão que não tem ímpeto. Seu adversário por sua vez compra uma Cólera de Deus e você compra um terreno.

Tenho certeza que a primeira coisa que você iria falar é "Que sorte! E ainda por cima comprei um terreno!". E se você mantivesse aquela criatura na mão se certificando que mesmo que seu oponente encontre uma carta que destrua toda sua mesa, você ainda terá algo a mais?? Seu adversário já estava com dois pontos de vida e possivelmente morto no próximo turno caso não comprasse nada relevante. Essa análise é bem dinâmica - enquanto existir uma chance ou escapatória você deve jogar corretamente para que não haja prejuízos no meio do jogo.

Vamos a um exemplo mais difícil: seu adversário usa um deck rápido com anulações e mágicas que causam dano - RUG Legacy - ele abre de Tropical Island para Delver, você por sua vez tem uma Espada em Arados na mão. No mesmo turno ao conjurar as Espadas em Arados no Delver seu adversário tem um Daze! Em vez de culpar a sorte de seu adversário de possuir ambas cartas, também havia a possibilidade de você esperar um turno a mais para evitar aquele mesmo Daze, certo? Obviamente existem dezenas de variáveis que tornam a grande maioria das escolhas discutíveis; no entanto, no geral, deve-se contornar o Daze aí principalmente porque é início de jogo e os pontos de vida estão altos.

Muitas vezes a jogada mais simples não é a melhor escolha. Sempre que você conseguir contornar uma jogada faça sem medo. "Meu adversário só ganha se comprar um bicho com ímpeto!" Ou "só perco se ele tiver mais um bicho na mão". Existe risco nesse tipo de jogada por você não controlar o fator que te fará ganhar ou perder o jogo. No Magic muitas vezes você só fica com uma escolha que te faria vencer, logo essa é a correta; mesmo que se acontecer "X" você perderia. Quando possível, procure ter o jogo sob-controle.

Nenhum comentário:

Postar um comentário